23 de março de 2010

Hospital tem tratamento para viciados em tecnologia

É normal ouvirmos alguém dizer que é “viciado” em tecnologia. E o hospital Capio Nightingale, de Londres, na Inglaterra, levou a sentença a sério: criou um tratamento voltado para os dependentes desse tipo de vício.



O objetivo é atender jovens que passam muitas horas diárias online - em games ou sites de relacionamento - ou utilizando o telefone celular. O criador do tratamento, Richard Graham, considera que a preocupação em acessar sites e responder mensagens torna-se prioridade e impacta na vida dos jovens. Ele garante, no entanto, que o objetivo não é afastá-los por completo da tecnologia.

O programa está disponível apenas para pacientes do sistema privado de saúde e dura cerca de 28 dias, conforme a BBC. A fase inicial é de psicoterapia, seguida pelo trabalho de desfazer o relacionamento paciente-tecnologia (encorajando o jovem a desligar os aparelhos). O tratamento encerra com o estímulo a exercícios físicos e aproximação do paciente com família e amigos.

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Marc Chagall

Com cerca de 178 obras, entre pinturas, guaches, esculturas e gravuras, a mostra O Mundo Mágico de Marc Chagall - O Sonho e A Vida está em cartaz no MASP até 28 de março. Após meio século desde a sala especial realizada na IV Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, com apresentação de 25 obras do artista, esta é a maior exposição de Chagall no Brasil.



Segundo os organizadores, a mostra reúne criações de diferentes etapas da vida de Chagall, que trabalhou até os últimos dias de vida, aos 97 anos. Destacam-se as suas produções mais conhecidas, como os trabalhos para as fábulas de La Fontaine, a série de Daphnis et Chloé, entre outras manifestações do consagrado artista plástico. As obras vêm de coleções públicas e particulares da França, Rússia, Brasil, Suíça e Itália.

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22 de março de 2010

EXPOSICÃO: Do Espaço Estilhaçado

A Micasa recebe, até 17 de abril, a mostra fotográfica Do Espaço Estilhaçado. Parte integrante do ciclo de exposições A Criação do Mundo, a coletiva reúne 20 obras de nove artistas que abordam a construção do espaço urbano. Temas como formas do crescimento acelerado, arquitetura moderna e sombras que se projetam nas cidades permeiam os trabalhos.



A exposição traz obras de Alice Vergueiro, Carlos Dadoorian, Cris Bierrenbach, Eder Chiodetto (também o curador), German Lorca, Guilherme Maranhão, Jair Lanes, Tuca Vieira e Juan Esteves.

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Conta Social: Dia Mundial da Água

Dia Mundial da Água é comemorado hoje, 22 de março. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil está bem na fita em quantidade: tem 11,6% de toda a água doce do planeta. Mas, no contexto, o horizonte não é dos melhores. Pesquisa da Agência Nacional de Águas (ANA) aponta que a demanda nas regiões metropolitanas é maior que a produção atual. Para evitar escassez em 15 anos, é preciso investir R$ 27,7 bilhões. Para Sergio Belleza, gerente da Divisão de Tratamento de Águas da Argal Química, a solução está em empresas e programas de conscientização. “O uso racional da água tem que ser visto como fator urgente e prioritário. Além disso, as empresas têm que estar atentas à implantação dos modernos sistemas de reuso de água”, diz.



A coluna Conta Social reúne aqui alguns exemplos empresariais que nos deixam em bons lençóis. A Fábrica da Souza Cruz, em Uberlândia, começou a captar água da chuva, que é armazenada em lago artificial para a indústria. Segundo a empresa, mais de 110 milhões de litros são reciclados por ano — economia para o abastecimento de 500 famílias no período. Se, antes, a Amazônia era a palavra da moda, ao se falar de água, agora, descobriu-se que é no Cerrado que estão as nascentes dos rios. “Muitas pessoas ainda reconhecem o Cerrado como bioma de clima seco e sem vida. Poucos sabem que é a maior fonte geradora de água doce do País”, explica a diretora executiva da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes. Com essa preocupação, a fundação mantém duas reservas no Cerrado — Santo Morato e Tombador.

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19 de março de 2010

O Livro de Eli

Sinopse: Em um futuro distópico, um andarilho luta para proteger um livro que tem os segredos para salvar a humanidade.

Quando Denzel Washington (O Sequestro do Metrô) está no elenco de um filme já podemos deduzir muito de sua sinopse. Ele interpretará um sujeito muito determinado que passará por cima de tudo e de todos para alcançar seu objetivo. Pois bem, O Livro de Eli (The Book of Eli) não foge disso. Por outro lado, Gary Oldman, como o vilão, mostra exatamente o oposto: o sujeito consegue ser Comissário Gordon (Batman) e Sirius Black de forma camaleônica.




Mesmo com esse ar de repetição, o frescor da produção está no cenário distópico e nas cenas de ação muito bem concebidas e dirigidas. O próprio Denzel desempenhou as façanhas físicas de seu personagem, dispensando dublês. Visualmente, a fotografia é meio suja e escura, combinando com a obscuridade do contexto.

No começo o roteiro atrai pela excentricidade desse futuro pós-apocalíptico, depois o espectador é agarrado pela rivalidade criada entre o protagonista e o vilão, e mais para o final há uma grande surpresa que fará alguns quererem assistir novamente ao filme.

Há alguns problemas na dramaturgia. O primeiro é acreditar que a Bíblia, o livro mais vendido no mundo, algum dia será um artigo raro. Como é possível que não se ache sequer um único exemplar dos escritos que estão nas gavetas de criado-mudo de muitos quartos de hotel? Outro ponto é o poder superestimado do livro. Não era possível criar uma seita com qualquer outra escritura? Toda essa mobilização ao redor da Blíblia pode ofender os ateus e agnósticos.

Deixando essas questões de lado, é legal saber que a Bíblia foi o primeiro livro impresso por Gutemberg e o filme recria esse momento em suas cenas finais.

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15 de março de 2010

Guns N Roses recorre a efeitos para agradar público

"Desculpe terminar tão tarde o show. Sei que as crianças têm de ir para a escola amanhã", disse o vocalista Axl Rose. As crianças, pais, mães e adultos que juntos somaram mais de 13 mil testemunhas dentro do ginásio Nilson Nelson na noite de domingo em Brasília mereceram o pedido de perdão. Às 2h25 da madrugada de segunda-feira, Axl e seu reformado Guns N?Roses deixaram o palco após tocarem 20 músicas em duas horas e meia de concerto. Conhecido por atrasar seus espetáculos, Axl entrou aos 15 minutos da segunda-feira após uma introdução com toques de suspense hitchcockiano.

Aos 48 anos, o inchado e monossilábico vocalista da ex-banda mais explosiva do rock dos anos 80 deu as caras ao som de Chinese Democracy, faixa-título do álbum lançado no ano passado. Todos queriam saber como o rechonchudo e cabeludo estava. De chapéu, casaco e óculos escuro, Axl se escondia. Dançava de maneira desarticulada e cantava modulando a voz de acordo com o alcance e volume que entendia ser exato para cada canção.



"Welcome To the Jungle", "It?s So Easy" e "Mr. Brownstone" - todas do clássico primeiro álbum, Appetite for Destruction (1987) - vieram em seguida para mostrar que, diferentemente de 2001, quando fechou uma das noites do Rock In Rio de maneira deprimente, desta vez, Axl não veio para brincadeira.



Para disfarçar a falta de potência da voz e desenvoltura, optou por explosões, fogos, chuvas douradas e quatro painéis - além de três telões - para saciar o público. Um parque de diversões para todas as idades, sentidos e gostos. A massa sonora de uma banda formada por três guitarristas, dois tecladistas, um baixista e um baterista, também serviam para enfaixar as cicatrizes abertas pelo tempo no vocalista que voltava pela quarta vez ao Brasil.

Das pouquíssimas vezes que se dirigiu ao público, Axl se resumiu a falar "Brasília" com a voz derretida. Brincando que introduziria uma música calminha, chamou a poderosa "You Could Be Mine", uma das poucas canções retiradas de Use Your Illusion (1991).

Nesta oportunidade, mostrou outro trunfo para o público. O baixista Tommy Stinson emulava Duff McKagan, tanto na postura como na maneira de fazer o backing vocal. Já o guitarrista DJ Ashba, com seu chapéu/cartola, cigarrinho no canto da boca e sua Gibson modelo Les Paul, era um Slash dos novos tempos. Em "Sweet Child O?Mine" era até possível comprar gato por lebre.

Piano

Em "Live and Let Die" voltou com a faixinha vermelha característica na cabeça. Quando começou a dar seus rodopios, quase tomou um tombo. "Minhas calças estão caindo", justificou-se repetidas vezes. Em "November Rain", tocou piano pela primeira vez na frente do palco. Uma chuva dourada ajudou a compor o cenário. O set foi finalizado com "Nightrain". O bis veio com "Madagascar" e "Paradise City". Papel picado, explosões, serpentinas e Axl joga o microfone para o público. Fim de papo.

A banda toca ainda amanhã em Belo Horizonte, no sábado em São Paulo, no domingo no Rio de Janeiro e na próxima terça-feira finalizam sua turnê pelo Brasil em Porto Alegre.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Show do Guns N' Roses é nesta terça-feira em Porto Alegre

O show do Guns N' Roses nesta terça-feira, às 21h, no estacionamento da Fiergs, em Porto Alegre, vai contar dezenas de fãs caxienses que vão conferir o grupo ícone do hard rock norte-americano. Entre eles, Jonatan Maciel Fogaça, que chegou a vender peças de roupas para conseguir comprar o ingresso do show.



Desempregado na época em que o show foi anunciado, o morador do bairro Mariani enfrentou um dilema. Precisava conseguir dinheiro para realizar seu sonho de ver um show do Guns, e a solução foi trocar uma paixão por outra, se desfazer de parte do uniforme da Torcida Jovem do Grêmio em prol da banda de rock.

— Vendi a calça do abrigo, porque era a única coisa que as pessoas gostariam de comprar. O Grêmio está em Porto Alegre, mas o Guns pode ser que eu veja uma vez só na vida — justifica a decisão.

Pelo menos, quatro ônibus da empresa Rupestre Turismo saem de Caxias para conferir a turnê do novo disco Chinese Democracy.

Venda de ingressos

R$ 280 (pista premium)
R$ 180 (cadeira)
R$ 150 (pista)
R$ 130 (arquibancada)

Fonte e Lugares de Venda

11 de março de 2010

Após sucesso no Rio, peça 'As Meninas' chega a SP

A julgar pela leitura do texto e pela experiência e talento dos artistas envolvidos, vem aí um espetáculo com potencial para comover e fazer rir um público bem amplo. Dirigida por Amir Haddad, a montagem "As Meninas" estreia amanhã no Teatro Cultura Artística depois de cumprir temporada de sucesso no Rio.



Em parceria com Luiz Carlos Góes, Maitê Proença é a autora do texto corajoso, na medida em que tem como matéria-prima uma tragédia pessoal, mas igualmente inteligente, pois se afasta completamente de qualquer tom melodramático. A ambientação da peça é um velório e o ponto de vista da narrativa é de duas meninas de 12 anos, Rubi e Luzia, respectivamente filha e sobrinha da morta, assassinada pelo marido, pai de Rubi.

O texto surpreende pelo humor alcançado e, mais ainda, pela liberdade poética: não só a defunta - cansada da posição - se levanta e conversa, como podem sair ainda do caixão avós, cartomantes, antigas empregadas, como se fosse uma espécie de túnel entre vida e eternidade.

Rubi é interpretada por Sara Antunes, atriz cujo talento os paulistanos conhecem por espetáculos como o premiado "Hysteria", do Grupo XIX, do qual é fundadora. A experiente Analu Prestes, de atuações brilhantes como na trilogia da memória de Naum Alves de Souza, é a avó conservadora, desenhada pela autora de forma bem-humorada, num retrato que resvala a madrasta dos contos infantis.

Clarisse Derzié Luz se reveza em vários papéis. "A mãe é interpretada por Vanessa Gerbelli, que é muito boa atriz e Patricia Pinho está muito bem, ela dá o tom de humor com sua interpretação de Luzia, é muito engraçada, mas na medida", diz Amir Haddad. As informações são do Jornal da Tarde.

Divirta-se - As Meninas. Cultura Artística Itaim: Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.830, Itaim Bibi. 3078-7427. sex., 21h30; sáb., 21h; dom., 18h. R$ 60 e R$ 70 (sáb.). Até 2/5. 80 min. 14 anos

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Curso imperdível


Eis uma boa oportunidade para aprender sobre vôlei. Pessoal da comissão técnica da Cimed é fera. Acho que o pessoal que lida com categoria de base deveria participar do curso. Talvez até seja esta a intenção: capacitar os formadores para ter atletas prontos quando chegam na idade adulta. De qualquer forma, é imperdível!

Abaixo, o material de divulgação enviado pela assessoria da Cimed.

A CIMED/MALWEE, tricampeã da Superliga Masculina, está promovendo um curso sobre voleibol masculino. A proposta é capacitar profissionais da área para atuarem no voleibol, tendo como case o modelo Cimed/Malwee de gestão esportiva.

O curso será ministrado pela Comissão Técnica e pelo dirigente Renan Dal Zotto, da Cimed/Malwee e terá como conteúdo programático, treinamento de fundamentos e coletivos, sistema tátitico, estatíticas prevenção e recuperação de lesões, treinamento físico, estrutura de equipes, totalizando 30 horas/aula.

Os participantes do curso terão também a oportunidade de acompanhar dois jogos da Cimed/Malwee na Superliga masculina 09/10.

O curso será do dia 25 ao dia 27 de março em Florianópolis. O investimento é de R$ 100,00.

Informações: estatistica2010@hotmail.com ou telefones: (48) 7812.0187 - 9933.6688 com Marcel Matz.

10 de março de 2010

Guns N' Roses se apresenta em Belo Horizonte

Nesta quarta-feira (16), o grupo Guns N’ Roses fará a segunda apresentação da turnê brasileira, em Belo Horizonte (MG). A banda já fez show em Brasília no último domingo (7) e ainda vai passar por São Paulo (13), Rio de Janeiro (14) e Porto Alegre (16).

Como no último concerto, o roqueiro Sebastian Bach vai abrir a noite. E quem assistiu à apresentação em Brasília ficou de boca aberta com a disposição do cabeludo. Diferente de Axl, ele arriscou palavras em português e, de quebra, cantou sucessos do Skid Row.



Depois de 1h15 de show de abertura, o público ainda teve de esperar mais de duas horas para ver o Guns. Com uma aparência bem diferente, Axl abriu o concerto com Chinese Democracy, que dá nome ao último CD da banda.

O espetáculo ainda contou com Welcome to the Jungle e oito das 14 músicas do disco mais recente da banda. Patience, Live and Let Die, Knockin `On Heavens Door e Sweet Child O' Mine também entraram no repertório.

Agora, é esperar para ver o que vai rolar na capital mineira. O Guns costuma variar um pouco as músicas de um show para outro. Quem ainda não garantiu um ingresso precisa correr: até a noite desta terça (15) restavam poucos tíquetes na arquibancada (R$ 160).

Guns N’ Roses em Belo Horizonte
Data: 10 de março
Local: Mineirinho (av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Pampulha)
Abertura dos portões: 17h
Show de abertura: 20h30
Show do Guns: 21h30
Capacidade: 18 mil lugares

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Hebe Camargo está de volta

Em tratamento contra um câncer no peritônio, na região do abdômen, Hebe Camargo contou na segunda-feira que já se submeteu a três sessões de quimioterapia até agora e faltam mais três.



– Não senti nada – disse ela aos jornalistas que foram até a sede do SBT acompanhar a gravação de seu primeiro programa de 2010, exibido na mesma noite.

Primeira edição após o diagnóstico da doença da apresentadora (que contou estar usando peruca), o programa mereceu aval excepcional da Rede Globo na liberação de artistas que raramente dão o ar da graça em outros canais.

Xuxa e Ana Maria Braga estavam lá. Roberto Carlos apareceu em vídeo gravado previamente com Hebe e interpretou Como É Grande o Meu Amor Por Você. O cantor chorou e mostrou-se descontraído, disposto a elencar as coisas de que mais gosta na vida:

– Primeiro sexo com amor, depois sexo, e depois sorvete.

Silvio Santos também apareceu indiretamente. Com seu auditório, puxou um coro de Parabéns a Você para ser exibido durante o programa de Hebe, que completou 81 anos na mesma data. O elenco do SBT compareceu em peso. No palco, Ivete Sangalo, Maria Rita, Leonardo e Ney Matogrosso fizeram números musicais. Hebe cobrou um “selinho” de Leonardo. E levou.

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Faune e Sacre - Cia. Toshiko Oiwa

Em 10 de março, bailarinos da Cia. Toshiko Oiwa fazem única apresentação de dois balés da companhia russa Ballets Russes, uma das mais influentes do mundo. Serão apresentadas as coreografias Faune e Sacre, no projetoSolos Férteis do Sesc Ipiranga. O corpo de balé foi fundado em São Petersburgo por Serguei Diaghilev e reúne intelectuais e artistas.



Com 10 minutos de duração, Faune é uma releitura da polêmica coreografia L´Aprés-Midi d´un Faune. Criada em 1912 pelo bailarino russo Vaslav Nijinsky para a obra de Debussy, chocou plateias por sua sensualidade. O público é convidado a admirar e se tornar o voyer da intimidade de um fauno.

O solo Sacre utiliza uma versão a quatro mãos para piano da obra-prima de Stravinsky, Sagração da Primavera, para expressar as características da composição: o ritmo da terra, o ciclo de vida e morte. Em resposta à partitura eslava, Toshiko Oiwa questiona as diferentes interpretações de ritmo e musicalidade existentes entre Europa, Ásia e África.


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8 de março de 2010

Guns N' Roses leva fãs saudosistas às lágrimas em Brasília

BRASÍLIA - Depois de nove anos sem colocar os pés no Brasil, os Guns N' Roses parecem ter começado com o pé direito a turnê brasileira para apresentar o CD "Chinese democracy". Mais de 13 mil pessoas lotaram o estádio Nilson Nelson, em Brasília, na noite de domingo, e vibraram ao som da banda liderada por Axl Rose durante duas horas e meia. Mesmos os mais céticos se surpreenderam com a apresentação. Alguns saudosistas que dançaram embalados pelo grupo nas décadas de 80 e 90 não esconderam as lágrimas do final do show.

O disco "Chinese Democracy" levou nada menos que 13 anos para ficar pronto e chegou a bater o 3º lugar do Top 200 da Billboard. Mas o ponto alto do show foram os grandes clássicos da banda dos anos 90. "Sweet child o'mine" e "Knocking on Heaven's door", com solo da guitarra de DJ Ashba e "November rain", com Axl Rose ao piano levaram o público ao delírio. Às 2h40, quando se achava que o show tinha acabado, a banda voltou ao palco para o bis. Longe do clima de fim de festa, "Paradise city" teve direito a efeitos especiais pirotécnicos e um conjunto de bombas que explodiam aos gritos dos fãs.

Axl Rose e o guitarrista Dj Ashba. foto: Gustavo Miranda/Agência O Globo

Da formação original, restam apenas Axl Rose e o tecladista Dizzy Reed. No show deste domingo, Axl aproveitou para apresentar o mais novo componente do grupo, o guitarrista e compositor Dj Ashba, que foi recebido pela banda em março do ano passado. Ashba co-produziu o premiado disco do Mötley Crüe, "Saints of Los Angeles (2007)". O grupo ainda conta com Tommy Stinson (baixo), Bumblefoot (guitarra), Chris Pitman (teclados e baixo), Richard Fortus (guitarra e violão) e Frank Ferrer (bateria).

No Brasil, a banda ainda se apresenta em Belo Horizonte nesta quarta-feira (no Mineirinho), em São Paulo no dia 13 (no Parque Antártica), no Rio de Janeiro no dia 14 (na Praça da Apoteose) e em Porto Alegre no dia 16 (no Gigantinho).

O show de Brasília foi aberto pelo ex-vocalista da banda Skid Row, Sebastian Bach, que cantou por um hora e ainda arriscou longas frases em português perfeito, mas indisfarçável sotaque: "Nós estamos felizes de tocar na capital do Brasil", "Hoje Brasília é capital do rock n'roll" e "Vocês estão preparados para Guns N'Roses?". Bach é amigo pessoal de Axl Rose e tem aberto os shows da banda desde 2005. Ele segue a turnê pelo Brasil. Mesmo após ter deixado o Skid Row em 1996, Sebastian Bach continuou compondo. Seu último disco, "Angel Down", foi lançado em 2007 e tem Axl Rose em três faixas (Back in the Saddle, (Love is) A Bitchslap e Stuck Inside).

Show do Guns n`Roses no Ginasio Nilson Nelson em Brasilia. foto: Gustavo Miranda/Agência O Globo

No início da noite, às 20h30, a banda brasiliense Khallice, do vocalista Alírio Neto, também deu uma palha. O público chegou cedo ao estádio. Às 13h, a fila de fãs já era longa. Os portões deveriam abrir às 17 horas, mas houve um atraso de um hora. Embora o show tenha começado no horário previsto, a entrada dos Guns N' Roses acabou demorando bem mais do que os próprios organizadores imaginavam. A primeira música, "Chinese democracy" começou a ser tocada às 00h20.

Os Guns N'Roses venderam em todo o mundo 100 milhões de discos, dos quais 43 milhões nos Estados Unidos. O álbum de estréia "Appetite for destruction" vendeu mais de 28 milhões de cópias, lançado a bandano hall da fama. A primeira apresentação no Brasil foi em 1991. A segunda só aconteceu dez anos depois, durante o Rock in Rio 3.

A turnê de "Chinese Democracy" teve início em Taiwan. Passou pela Coréia do Sul e pelo Japão.O show realizado na cidade de Osaka foi histórico, com quase três horas e meia de duração. No final do ano passado, a banda ainda esteve no Canadá.


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Dia da Mulher comemora 100 anos de luta


Mais independentes, participativas e motivadas. No ano em que se comemora o centenário do Dia Internacional da Mulher, elas estão cada vez mais conquistando espaços que até pouco tempo atrás eram exclusivos dos homens. A disputa pela presidência da República no País é um claro exemplo, onde duas mulheres, de partidos diferentes, devem concorrer.

"É importante lembrarmos das muitas conquistas nestes 100 anos. Mas, ainda há muito a ser conquistado. Se por um lado estamos mais nas universidades, por outro continuamos ocupando áreas menos valorizadas do mercado", declarou Silmara Conchão, 43 anos, professora do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC e do Núcleo de Estudos de Gênero da USP (Universidade de São Paulo). Para ela, um dos pontos mais importantes da luta é a Educação Infantil. "Todos veem as diferenças entre homem e mulher como naturais. Existem as biológicas, sim, mas elas são mais culturais. É preciso uma educação sem distinção", opinou Silmara, que mora em Santo André e participa do movimento de mulheres do Grande ABC desde a década de 1980.



Diversas mulheres de vários segmentos, ouvidas pelo Diário, dividem a mesma opinião. "A mulher ainda precisa provar que é capaz. Por isso trabalha, estuda e se desgasta mais", afirmou a vendedora de Ribeirão Pires Thais Gonçalves, 24, que se tornou mãe há sete meses e não conta com o marido, metalúrgico, nas tarefas domésticas e nos cuidados com o bebê. Já Ângela Maria Correa, 37, comemora a posição conquistada. "Meu marido faz a parte dele. Dividimos as tarefas em casa e aonde trabalhamos. Temos uma pizzaria e nos revezamos no balcão", contou a operadora de máquinas, que advertiu: "O machismo ainda não foi quebrado."

Aos 53 anos, a atriz Cristiane Torloni atesta a mudança no comportamento. Atualmente, ela interpreta no teatro a versão feminina da peça de Renato Borghi, A Loba de Ray-Ban. "Represento um papel escrito para homem, interpretado por Raul Cortez, usando o mesmo texto. Isso representa uma mudança de postura. As mulheres do século passado deixaram herança magnífica para o século 21. O direito ao voto, a pílula anticoncepcional. Hoje somos donas do nosso corpo", disse.

Dulce Xavier, militante de São Bernardo que começou na Pastoral Operária, ressaltou a importância de se conquistar mais espaços na política. "O movimento sente necessidade de aprovar determinadas leis", observou Dulce.

Data nasceu em Conferência da Mulher

Diversas datas e acontecimentos marcam o surgimento do Dia Internacional da Mulher. Mas foi durante a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em Compenhague, Dinamarca, em 1910, que a socialista alemã Clara Zetkin propôs uma data para o Woman''s Day (Dia da Mulher), o que acabou internacionalizando o evento e passou a ser comemorado em diversos países, em momentos diferentes do ano.

O primeiro Woman''s Day foi comemorado em Chicago, nos Estados Unidos, em 1908, quando o país fervilhava com manifestações de mulheres operárias que denunciavam a exploração do segmento, defendendo a autonomia das mulheres, incluindo o direito ao voto, conquistado em 1920, nos EUA.

Foi na Alemanha, em 1914, que ocorreu no dia 8 pela primeira vez o Dia da Mulher, por ser uma data mais prática naquele ano. Muitas mulheres, no entanto, atribuem o 8 de março de 1917 como provável motivo para a fixação da homenagem. Naquele dia, operárias russas deram início a uma greve que acabou culminando na Revolução Russa. O fato é mencionado em documentos históricos, escritos por um dos dirigentes da revolução, Leon Trotsky. Em 1921, surge a proposta de se fixar o dia como oficial em todo o mundo, que passou a ser comemorado a partir de 1922, como símbolo da participação feminina nas atividades de transformação social.

FEMINISMO - "Para me descobrir feminina precisei me tornar feminista antes. Ser feminista não significa que não gostamos de homens e que só pensamos do ponto de vista feminino. O feminismo hoje convida todos os segmentos para lutarem juntos por melhores condições de vida", afirmou Vanda Terra, 45 anos, da Marcha Mundial de Mulheres do ABC, criada em outubro do ano passado. A organização começou em 2000 em diversas partes do mundo. Neste ano, aproximadamente 3.000 mulheres marcharão de Campinas a Capital, a partir de hoje até o dia 18, fazendo pausas para descanso, alimentação e atividades ao longo do caminho.

Mais informações em www.sof.org.br/marcha.

5 de março de 2010

Toy Story 2

Quando o pequeno Andy está em um acampamento de verão, seus brinquedos aguardam ansiosos por seu retorno. Porém, durante uma feira de garagem, o boneco Wheezy acaba indo parar entre os objetos usados colocados para venda e o caubói Woody decide se aventurar para salvar o amigo. Em sua jornada, no entanto, acaba sendo roubado por Al, um colecionador de brinquedos raros.



Na casa do homem, o boneco descobre sua origem, em um programa de televisão dos anos 60. Lá, ele também conhece o Mineiro, o cavalo Bala de Prata, e a bela Jessie, que também faziam parte do show. Todos eles estavam apenas aguardando Woody para que possam ser vendidos a um museu no Japão, onde ficarão expostos. Porém, o caubói não pretende abandonar Andy e seus amigos também vão lutar para resgatá-lo. Assim, Buzz Lightyear reúne todos para trazer o boneco de volta antes que Andy reapareça.

Lançado no final de 1999, Toy Story 2 reestreia em 2010 em 3D, logo depois do primeiro filme da série também voltar às salas de cinema. Os dois retornos acontecem para preparar o público para a estreia da terceira parte, realizada originalmente em terceira dimensão, e prevista para chegar às telas em 25 de junho, em mais uma parceria entre a Disney e a Pixar.

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Coldplay tornou-se avatar de suas próprias emoções

Chris Martin canta melhor que 99% dos seus concorrentes, toca bem teclado, piano, gaita e violão, corre como um galgo durante duas horas no palco e suas músicas estão entre as mais assobiáveis do universo pop contemporâneo. Então por que tanta gente torce o nariz para Chris Martin? A resposta estava evidente no show do grupo de Martin, a banda britânica Coldplay, na noite de terça-feira, para um Morumbi lotado (cerca de 65 mil almas estiveram no estádio, segundo a organização). Após 22 canções (e um remix), o resultado foi uma apresentação fria, sem emoção, marcadamente técnica e mimética.



Distante 7 anos da primeira vez que tocou no País, no Via Funchal, o Coldplay escorregou do artesanato pop para ser engolido pela grandiosidade de sua reputação. Para entreter arenas imensas, incorporou fogos de artifício e chuvas de borboletas de papel, rampas que levam a banda para sets acústicos no meio do público (coisa que o U2 usou muito na turnê Pop) e jogos de luzes e refletores estupefacientes.

Mas, ao fim de 2 horas, dá a impressão de que o Coldplay se tornou refém desse conceito, um Avatar de cassino (ou uma espécie de Cirque du Soleil do rock). É bom para retroalimentar o culto dos fãs, mas é prejudicial às mais bonitas baladas do grupo, que perdem em sentimento e entrega ? caso de God Put a Smile Upon Your Face, In My Place, Yellow e Clocks, tão conhecidas no planeta hoje quanto o Google ou o MySpace (que as disseminaram).

De Life in Technicolor, a primeira canção (que abre o álbum mais recente, Viva la Vida), à versão incongruente dessa mesma canção no final, foi um desfile de hits ? todos os discos do grupo são uma parada radiofônica. Mão boa para o sucesso, eles constroem crescendos formidáveis de bateria e teclado para finalizar canções simples, como Viva la Vida (que Joe Satriani diz que é plágio de sua If I Could Fly, e Cat Stevens diz que é plágio de sua Foreigner Suite).

Chris Martin alcançou na noite de terça-feira a idade de Cristo, 33 anos. Foi saudado pelos colegas com um Parabéns a Você em português, cantado pelo baterista Will Champion (que também cantou uma versão acústica, ao violão, de Death Will Never Conquer). Martin poderia parafrasear os Beatles e dizer que sua banda, Coldplay, é hoje tão famosa quanto Cristo: é adorada por cristãos e muçulmanos do mundo todo, e seu disco mais recente, Viva La Vida or Death and All My Friends, tornou-se o disco com maior número de downloads do planeta. Não estaria tão longe da verdade.

Mas o show parecia mostrar uma banda refém de suas próprias profecias, mimetizando algo que um dia talvez tenha sentido. Ok, é claro que Martin preferiria estar em casa com a mulher, Gwyneth, e os filhos, mas fama e fortuna cobram seu preço. E havia casais que pagaram até R$ 1 mil para estar ali. Quando o Bat for Lashes tocava, parecia que não ia encher o estádio, mas ao começar o Coldplay, ainda tinha gente chegando e o Morumbi lotou. As imagens no telão eram impecáveis, mas o som só esteve bom mesmo na pista ? na arquibancada houve problemas. Noite fria, banda fria, público quente.

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3 de março de 2010

Show do Guns N’ Roses em Porto Alegre muda de local

A produtora responsável pela turnê do Guns N’ Roses no Brasil anunciou nesta sábado (27) a mudança de local do show da banda norte-americana em Porto Alegre, que acontece no dia 16 de março.

A apresentação do grupo liderado por Axl Rose agora será no estacionamento da Fiergs, no lugar do Gigantinho, que havia sido anunciado inicialmente. Segundo a produção do show, o novo local comportará melhor a estrutura de palco da banda, que mede 20 x 16 metros, com passarelas que avançam 5 metros em direção ao público. O horário do show não terá mudanças, e o cantor Sebastian Bach também fará a apresentação de abertura.



Trocas

A produção informa também que, graças ao espaço extra do novo local, mais ingressos para pista vip e pista normal serão disponibilizados para venda. Quem comprou ingressos para as cadeiras pode permanecer no mesmo setor ou ser transferido para a pista vip, pagando a diferença de preço. Outra opção é ir para o setor de pista e receber a diferença do ingresso de volta. Ingressos adquiridos para arquibancada passam a valer como pista.

As pessoas que desejarem a devolução de seu dinheiro poderão dirigir-se ao exato local de sua compra: bilheteria oficial (Multisom - Rua dos Andradas, 1001 - Centro - Tel.: 51 3211-2838) ou ponto de venda (Fnac do BarraShoppingSul) Entradas adquiridas pela internet e pelo telefone de vendas, por sua vez, podem solicitar a devolução entrando em contato com a Tickets For Fun pelo seguinte telefone: 4003-6464 (SAC Tickets For Fun). As trocas poderão ser efetuadas a partir de 04/03 e até 72h antes da apresentação.

A passagem do Guns N' Roses pelo Brasil - primeira desde o show no Rock in Rio 3 de 2001 - começa por Brasília (7/3), segue para Belo Horizonte (10/3), São Paulo (13/3) e Rio de Janeiro (14/3) e se encerra em Porto Alegre (16/3).

Os shows fazem parte da turnê de divulgação do álbum "Chinese democracy", lançado em novembro de 2008. Além das faixas do novo trabalho, o repertório das apresentações inclui clássicos antigos da banda, como "Sweet child o'mine", "November rain" e "Welcome to the jungle".

Da formação clássica do Guns N' Roses, apenas o vocalista Axl Rose e o tecladista Dizzy Reed ainda integram a banda. Os outros músicos são Tommy Stinson (baixo), Bumblefoot (guitarra), Chris Pitman (teclados e baixo),
DJ Ashba (guitarra), Richard Fortus (guitarra e violão) e Frank Ferrer (bateria).

Turnê do Guns N’ Roses no Brasil

Teatro: Cartas A Um Jovem Poeta

O Espaço do 4º Andar da Unidade Provisória do Sesc Avenida Paulista recebe a curta temporada do monólogo dramático Cartas A Um Jovem Poeta. O espetáculo é baseado em obras do poeta checo Rainer Maria Rilke e tem criação, adaptação e interpretação solo
de Ivo Müller.



A montagem parte da troca de correspondências entre o famoso poeta e um jovem indeciso entre a carreira militar ou literária. A peça propõe uma viagem pela formação humana, criação artística e importância do auto-conhecimento e do contato com a natureza do autor.

No palco, Müller interpreta trechos de Cartas A Um Jovem Poeta, Elegias de Duíno, Correspondência Amorosa e dos romances Ewald Tragy e Os Cadernos de Malte Laurids Brigge.

Ficha Técnica

2 de março de 2010

Grupo inglês Placebo traz turnê ao Brasil




Após cinco anos, a banda Placebo finalmente retorna ao Brasil. Desta vez, para realizar a turnê do álbum Battle for the Sun, entre os dias 13 e 17 de abril. O grupo inglês, ganhador do Best Alternative MTV Europe Music Award de 2009, marca presença no Pepsi on Stage, em Porto Alegre, no Master Hall, em Curitiba, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte, e no Credicard Hall, em São Paulo.

Fonte

Flechas Do Anjo Do Esquecimento

Em curta temporada no Sesc Pinheiros, o espetáculo Flechas Do Anjo Do Esquecimento é a estreia da companhia teatral As Magnólias, fundada pelas atrizes Gabriela Fontana, Patrícia Gordo e Eveline Maria. Adaptada de texto do autor e diretor espanhol José Sinisterra, a peça fala sobre como a memória é a principal defesa do ser humano diante de suas próprias fragilidades.



"X", a mulher sem nome, é encontrada desmemoriada em um acampamento de sem-teto. Levada a uma clínica, recebe visitas de pessoas que teriam feito parte de seu passado e tentam devolver uma identidade a ela: uma irmã, um ex-noivo, uma ex-amante e um representante de uma avó doente. Ao final, a enfermeira reúne os quatro visitantes em uma sala para informar quem vai ficar com a jovem.

Ficha Técnica
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